quarta-feira, 4 de setembro de 2013

LXXXV.

Quero que nunca mais me encoste e, encostando, não me alcance. Mergulhar na dor da desconfiança pra ter motivo de ser leviana, vil.
Eu me descuidei, ou não é esse o nome? Mas você morre quando mata, isso eu vi.
Parece que machuca pra se machucar e não ter como voltar atrás, quando sente medo. Toda vez que sente medo.
Parece que suja o caminho de mesquinhez para que se atire, para ficar só. Para não pensar. Não posso pensar nisso, não posso mais pensar.

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