quarta-feira, 13 de julho de 2011

LXXVIII.

Você já me bateu, apertou e puxou pelo braço. Já passou a mão pelo meu corpo até amanhecer, mais de uma vez, mas nunca encostou em mim.
Absolutamente tudo a seu respeito é a seu respeito apenas, contagioso e putrefato.
Apodrecendo estamos todos, mas você eu já li num livro. Você é capaz de coisas horríveis, todo mundo sabe.
Você é capaz de me tirar do sério e devolver a febre em que eu já não ardia.