terça-feira, 3 de maio de 2011

LXXV.

Esses pesadelos, todos juntos, um atrás do outro, e eu sou acordada pela minha incrível vontade de morrer, sempre lá, dormindo junto, acordando às vezes, como se não fossem desistir.
As fúrias não vão desistir e me dizem que é mais fácil se eu ceder.
Acordo sem conseguir me desvencilhar do que é mentira, do que é verdade, dos vultos que estou certa de que veria se eles descuidassem. Me coçando e querendo me livrar da minha pele, da minha cabeça, da minha infinita escuridão e dor.
"Mãe, eu tenho certeza absoluta, eu vou fazer isso comigo até ficar louca. Eu vou ficar louca, não vou?"
A única coisa que ela pode dizer é um "Claro que não, amor..." esperançoso.