terça-feira, 22 de junho de 2021

LXXXVIII.

 A lembrança já é intoxicante, como você sabe morrer pra viver, gozar sem nenhuma certeza de conseguir voltar. É preciso não ter garantias, perder a noção do tempo e do espaço, da própria carne, mergulhar. É sagrada a violência do nosso encontro e o templo sou eu.