sexta-feira, 26 de março de 2010

XL.

Mas é claro que eu tô brincando de recorta e cola com essa história toda! Se não há nada que eu possa fazer a respeito, eu posso fazer o que eu quiser disso. E agora eu tô brincando, muito obrigada, que nem eu faço cortando e mudando palavras de letras de músicas quando eu tô me importando com minhas rigorosidades menos que o de costume.
Eu posso, até, mudar o ângulo do seu olhar naquele dia em que você olhou pra mesa. Eu posso até te fazer olhar o espelho.

terça-feira, 23 de março de 2010

XXXIX.

Chega de ópio, de cegueira e de fingir. Tá na hora de encarar a pressão interna da sua cabeça infernal. E decidir como seus próximos segundos e meses vão acontecer. Porque eles tão acontecendo, independente de você.

As coisas acontecem, independente de mim. Um dia eu vou ter que entender.

quarta-feira, 17 de março de 2010

XXXVIII.

Andei me misturando demais, de novo. Tropeçando de propósito e tateando sem motivo.
Esses meus rompantes sempre me enojam. Esses que nem se justificam com um "porque sim", que não se justificam por absolutamente nada e me cansam e me esgotam e me obrigam a olhar um rosto menos vivo no espelho.
Um dia desses, se isso for possível, eu me livro de mim e sinto o gosto das coisas.

segunda-feira, 8 de março de 2010

XXXVII.

Eu quero morrer, de novo.

quinta-feira, 4 de março de 2010

XXXVI.

And cheers to me, que tava cortando os excessos de orgulho e, quando percebi, já dizia que orgulho só é bom quando convém.
Orgulho quê?
You liar. You bad liar, Rebecca. Você ainda vai explodir de tanto amontoar contradições que fazem sentido dentro de si. Faz sentido, contradições dentro de si.

XXXV.

I'm not a burning child, I'm just a nowhere child.