terça-feira, 22 de junho de 2021

LXXXVIII.

 A lembrança já é intoxicante, como você sabe morrer pra viver, gozar sem nenhuma certeza de conseguir voltar. É preciso não ter garantias, perder a noção do tempo e do espaço, da própria carne, mergulhar. É sagrada a violência do nosso encontro e o templo sou eu.

quarta-feira, 26 de maio de 2021

LXXXVII.

Insípido, insosso, esse belo embrulho pra muito trabalho.

Alguém um dia há de ter a misericórdia de te dizer que o que você acha vago, é você que não preenche.