segunda-feira, 4 de outubro de 2010

LXV.

É uma opção sempre existente, sempre à espreita, essa de levar as coisas da forma mais dolorosa possível, mesmo que plausível, até o mais emudecedor e irreversível dos fins.
O mal de maior coerência machuca mais...
Ter motivo pra não deixar fluir até que nada mais seja capaz de gerar.
Explorar ao máximo, destruir demais. Explorar demais, só pra destruir.
Afastar qualquer contato inoportuno de pronto, com frieza, bagunça ou mau comportamento.
Decepar qualquer um de seus membros que me toque não só a carne.
Cortar qualquer laço que tenha em si um pouco mais de calma.
Correr, correr, sempre ganhar.
Admitir fraquezas pra não perder.
E só sentir quem sabe doer. Só se deixar ver por quem se põe nu um pouco antes, um pouco mais, um pouco além.

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