sexta-feira, 23 de abril de 2010

XLII.

Just gotta get out, just gotta get right outta here...
Scaramouche, scaramouche, will you fucking let me be?
Eu não vou fazer as coisas do jeito mais fácil, eu não faço as coisas do jeito mais fácil.
Ei, eu não faço as coisas da desgraça de jeito mais fácil quando elas significam concordar com você e mentir pra absolutamente tudo que eu penso a respeito.
Se você fosse qualquer coisa com a qual desse pra dialogar, faria sentido. Se você gostasse de resolver problemas, faria sentido. Se você não dependesse das suas próprias penas e tormentos e tivesse que brigar com absolutamente tudo, o tempo todo, do jeito que você quiser e todo mundo não tivesse que te engolir, por mais que você continuasse não engolindo nada, de ninguém, por nenhum motivo, eu poderia... tandamdaaaammmm... conviver com você.
Ah, claro, eu também poderia conviver com você se você não me sacudisse, não me arranhasse, não gritasse na minha cara, não se sentisse no direito de falar o que você quer, sem ouvir nada a respeito, só porque tá com raiva por causa de uma situação que só é um problema sem solução porque você começou a supor coisas que não sabia se tinham acontecido, se você não acreditasse nos próprios devaneios, não perguntasse acusando, não fosse chantagista e entendesse que eu não te devo meus argumentos, vontades e formas porque você vive a vida por minha causa.
Você não vive sua vida por mim, e você não a vive por você.

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