terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

XXXIII.

Cheers to me, a crying woman.
Um brinde às pessoas que não querem se arriscar e dizem que é má vontade do risco.
Eu tô te achando tão babaca e lindo e ridículo e desnecessário e coerente e superficial e mau e bom e direito e inevitável que eu não tenho escolha, eu vou continuar aqui, apaixonada por você. Nuns dias mais, noutros menos.
Eu sei que faz sentido na sua cabeça que nem faz sentido na minha, todas as objeções de um em relação ao outro. Mas você nunca me perguntou ou disse umas coisas tão importantes! Que eu não tinha como saber ou conseguir dizer sozinha. E vice-versa. Isso te impede, por definição, de dizer que eu não fui clara contigo. Em um monte de coisas que você não classifica assim, eu estive nua, estive vestida de boba da corte, estive sendo clara, estive sendo exposta, estive te pedindo pra me ver ou me ouvir ou falar comigo. Eu disse "fala comigo" milhões de vezes. Só não consegui sustentar a cara de quem tava pedindo isso, de fato.
E, olha que engraçado, a penúltima coisa que eu quero agora é falar contigo.
A última é te ver. Pode ficar tranqüilo.

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